Aeromodelismo Eléctrico

Aeromodelismo desenvolve-se atraves de um conjunto de atividades que envolvem a construção e o voo de modelos, em escala reduzida de aeronaves etc. radio controlados controlado por meio de um transmissor de radiofrequências, das quais podem ser FM, AM, PCM para sistemas de radio mais antigos porém ainda muito utilizados e para os sistemas mais modernos são utilizados sistema 2.4Ghz que são mais seguros não correndo grade risco de interferência.

Os motores utilizados são essencialmente motores Brusless (sem escovas) que utilizam bateria de Lítio de alta tecnologia já que a atual geração de motores brushless e baterias LiPo e LiFePo permitem a utilização de motorização elétrica em modelos nas mais diferentes escalas, chegando a mais de 10m de envergadura.

Vantagens do aeromodelismo elétrico:

Possibilidade de criar modelos micro;
Baixo nível de ruido;
Facilidade de montagem de modelos com extrema acuidade de escala visual, pois os motores elétricos não precisam de aberturas para escapamento;
Facilidade de montagem de aeromodelos multimotores, (devido ao menor peso dos motores, oferece ausência de vibração;
Envelope mais abrangente, permitindo pousos lentos, voos em locais mais fechados;
Baixo custo de aquisição e manutenção;
Facilidade e baixo custo de reparação;
Facilidade de transporte.

O que é uma Asa ZAGI

É uma asa voadora de asa fixa sem fuselagem, com especto triangular, semelhante a de um bumerangue, sem cauda (deriva e estabilizador), já que utiliza apenas dois ailerons, os quais combinados permitem realizar várias manobras acrobáticas.

Teoricamente, a asa voadora é a configuração de aeronave mais eficiente do ponto de vista da aerodinâmica e peso estrutural, embora dependa do perfil e do peso com que a construímos. Argumenta-se que a ausência de determinados componentes presentes em outras aeronaves, designadamente o estabilizador e a deriva a torna difícil de pilotar, porém, na minha opinião, para que o vôo seja dócil e fácil de pilotar apenas devemos garantir o correto centro de gravidade.

Esta asa destaca-se dos mais diversos aeromodelos, já que a sua construção oferece-lhe grande resistência associado o facto dos componentes eletrónicos e motor ficarem atrás do bico da asa.

O seu lançamento é manual e não utiliza trem de aterragem, o que apenas precisa é de um pequeno espaço para aterrar. Com o aperfeiçoamento poderá apanha-la com a sua própria mão.

As minhas construções variam entre os 90cm de envergadora e os 120cm, podendo em todo caso optar por outras dimensões.

Ao longo deste blog irei postar alguns tutoriais que vos ajudarão a construir os vossos próprios aeromodelos e disponibilizarei um glossário onde poderão familiarizar-se com alguns conceitos.

ASA ZAGI

ASA ZAGI

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Protecção para Quadcopter com tubo de isolamento térmico

Atraído pelas recentes cheias do rio que atravessa a minha terra (Rio Sousa), decidi fazer umas filmagens com o meu Quadcopter, convencido que iria registar um cenário espectacular. Infelizmente (ou não),  o resultado foi uma queda a cerca de 30 metros do solo devido a avaria num dos motores, ficando o "bicho" a uns rigorosos 3 metros do leito do rio. 
Apesar de tudo, por incrível que pareça apenas parti um braço da frame,  uma hélice e torci o trem, já que o terreno estava mole e amorteceu a queda.
Este acontecimento  fez me pensar que  se tivesse caído na água o prejuízo teria sido total, não restando sequer  o mínimo  contentamento de  recuperar a Gopro para publicar o video.
Face a isto, decidi colocar qualquer material que lhe desse flutuabilidade, tentei várias possibilidades mas o resultado não foi o adequado, nem mesmo uma placa de 6mm de EPS uma vez  que criou muito arrasto. 
A melhor solução foi mesmo a colocação de duas camadas de tubo com diferentes diâmetros  de isolamento térmico em espuma de polietileno. Para além de ser eficaz é bastante económico, 1,50€ 2m de tubo.
É uma garantia para a protecção da electrotécnica, sobretudo os ESC, de eventuais contactos com superfícies molhadas (erva) e de algumas pancadas. No meu caso torna-se necessário até porque coloquei os Esc por baixo da hastes. 
Para realizar o teste de flutuabilidade  usei 2200gr (peso do quadcoter totalmente RTF) de metal amarrado à respectiva quantidade de tubo aplicada no quadcopter durante 20h e não afundou mesmo depois de vários mergulhos.

Recomendo que deixem o corte longitudinal no tubo junto dos ESC para ventilar.









terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Esquema de ligação Mini OSD ao Kit Fatshark Predator V2 com bateria de 14.8v

Conforme prometido apresento o esquema que utilizo para ligar o Mini OSD ao Kit Fatshark Predator V2.
Existem outros esquemas, que recomendam o uso de duas baterias, mas pessoalmente prefiro este, evitando assim o uso de uma bateria suplementar, embora esta opção tenha o inconveniente de aumentar o consumo provocando redução do tempo do voo e eventualmente a interferência na recepção do video gerada pelo motor elétrico (perturbação é facilmente minimizada utilizando um anel toroidal de ferrite no cabo que liga o ESC ao receptor)
É um esquema muito simples, quase “Plug and play” mesmo para os que não possuem grandes conhecimentos de eletrónica, tal como eu. Apenas precisa de pequenos componentes eletrónicos, facilmente encontrados em placas de TV, rádios etc…facilmente encontrados no lixo. Refiro-me particularmente ao regulador de tensão de 12v e ao anel de ferrite e fichas de derivação.
O regulador de tensão de 12v é necessário para quem utilizar tensões superiores a 12v, uma vez que o Mini OSD apenas aceita tensões de 7,4v ou 12v, (informação que consta nas características técnicas do produto) embora já tenha visto no RCGroups utilizadores a afirmarem que ligaram aos 14,8v.Valerá a pena arriscar?
O anel de ferrite recomenda-se para filtrar as interferências. O uso de motor elétrico, ESC e transmissor AV na fuselagem de um aeromodelo, contribuem para o aumento do risco de interferências. Interferências eletromagnéticas (EMI) e de rádio frequência acabam por degradar  a qualidade de vídeo e a receção do sinal de radio controle e eventualmente sinais do GPS. 
Para minimizar esse efeito passe o fio no interior do anel ao redor do anel. A filtragem é diretamente proporcional ao número de voltas e normalmente é utilizado de 4 a 10 voltas. Em alguns casos poderá ser necessário uma extensão.

Brevemente publicarei o alcance atingido pelo kit fatshark com antenas convencionais e transmissor de 250mw.


Cumprimentos e bons voos


Póde Central para colocação da eletrónica

Na sequência das minhas últimas construções, designadamente a Asa destinada a FPV, divulgo fotos do Póde Central da Asa, (caixa para instalação da electrónica).

Materiais:

Contraplacado e placa de polipropileno (Alveolar) de 3mm;

Especificações:

Contraplacado cortado a lazer;
Corte com arestas lisas e perfeitas;
As superfícies mantêm-se sem fissuras e sem sinais de marcas de pressão ou fixação;
Elevada precisão no corte;
Corte com contornos extremamente finos e praticamente sem raios de curvatura nos contornos sem deformação;
Proporciona elevada resistência a quedas e acomodação da electrotécnica no interior.

Brevemente estarão montados nas respectivas Asas e prontos para venda.